Não consegui fontes que me confirmasse com segurança se o casal Joaquim e Ana eram os pais legítimos do pioneiro dos Baylão de Bariri. Cantam seus netos que ele veio para o Brasil da Alemanha com oito anos de idade. É possível que seus pais tenham morrido na região de Minas Gerais e o Afonso, ainda jovem, passou a viver com o casal Joaquim e Ana, que migram para Bariri. O fato de Joaquim e Ana não carregarem o sobrenome Baylão, leva-me a suspeitar e que eram uma espécie de pais adotivo. Sobre os irmãos do Afonso não consegui informações.
Afonso Baylão nasceu no ano de 1852, de acordo com o registro de óbito feito no cartório civil de Bariri, no livro e folha já mencionado acima. Faleceu no dia 20 de janeiro de 1904, às dezenove horas, em sua residência vítima de tuberculose pulmonar, aos 52 anos de idade. Consta o registro que era lavrador, no Bairro Santo Antonio. Foi enterrado no cemitério da cidade, mas hoje o seu túmulo não existe mais. O cemitério foi mudado de local e não se preservou o túmulo. Os dados para os registros de óbito foram fornecidos por Aristides de Miranda Leite, em 21 de janeiro de 1904. Afonso foi casado com Rita Maria de Jesus e com ela teve dois filhos, Ernesto e Manoel (o primeiro com 15 anos e o segundo com 7 em 1904. conforme o Livro de Registro de Sepultamento, de 1903 a 1925, no arquivo do cemitério de Bariri).
Ernesto Baylão foi casado com Elisa Nunes com quem teve um filho, Lázaro Baylão Nunes. Porém Elisa faleceu muito cedo, com apenas vinte e cinco anos de idade e o Ernesto veio a ter outra esposa, Brasilina Maria do Espírito Santo. Com a nova esposa teve também um filho que se chamou Ezequiel Baylão. Com base nas fontes de pesquisas, conclui-se que o irmão do Manuel nasceu em1889. Fontes orais dão conta de supor que o senhor Ernesto morreu em um conflito Armado. Contudo, esse conflito e a data é uma lacuna que ainda estou pesquisando para preenchê-la. Concretamente, senhor Ernesto deixou dois filhos. Um deles, o Lázaro Bailão Nunes, mudou-se para a cidade de Santo André, na Grande São Paulo, onde constituiu família com Durvalina Maria de Jesus. O referido casal teve quatro filhos: Osmaldo Bailão Nunes, Benedita Bailão Nunes, Oswilson Bailão Nuenes e José Bailão Nunes. Observa-se que o sobrenome do Lázaro e seus filhos foram registrados com i. É provável que houvesse aí um erro de cartório.
A Rita, esposa do Afonso, faleceu em 26 de fevereiro de 1916, com 60 anos. Portanto, nascera em 1854, dais anos depois de marido.
Há registro cartorial constando que Afonso Baylão era possuidor de terras no Bairro Santo Antonio, município de Bariri. Mas seus filhos, Ernesto e Manoel, um adolescente e outro criança, acabaram não ficando com as terras. A resposta dos netos para esta questão é que as terras teriam sido griladas pelos fazendeiros vizinhos.
O Livro de registro de sepultamento, anos 1903/1925, do cemitério de Bariri, consta o falecimento de Maria Baylão, em 3 de fevereiro de 1908, com 19 de idade, portanto, sendo sua data de nascimento 1889. Sobre ela ainda estou desenvolvendo pesquisa, pois não consegui ligá-la ao aos pioneiros.
Todos os Baylão que vivem atualmente em Bariri veem da genealogia dos patriarcas Afonso e de seu filho Manoel.
Manoel Baylão nasceu em 24 de abril de 1897. Era o segundo filho de Afonso Baylão e Rita Maria de Jesus. Viveu na região de Bariri, trabalhando em fazendas de café. Casou-se em 9 de dezembro de 1920, com Elvira de Rezende, que havia nascido em 18 de março de 1902. Seus pais foram Francisco de Rezende e Tereza Pereira, de acordo com os registros do cartório civil, livro 12, p.92. Tiveram sete filhos, sendo quatro mulheres três homens (Philomena,Alice,Elza e Nelsina; Antonio, Benedito e José – faleceu com sete anos). Manoel faleceu cedo, em 31 de janeiro 1946, com apenas quarenta e nove anos. A sua esposa, a Elvira, nunca deixou a região circunvizinha de Bariri com seus filhos, onde vieram a constituir suas famílias. Após casarem-se, a Nelsina e a Alice mudaram-se para a vizinha cidade de Bauru, distante sessenta e cinco km de Bariri. A Elza também foi morar numa cidade vizinha, Bocaina. Entre os homens, quem saiu da região foi o Benedito, indo para Mauá, na grande São Paulo. Na região dos patriarcas, permaneceram o Antonio e a Philomena.
A matriarca dos Baylão de Bariri, dona Elvira, viveu quarenta e quatro anos a mais que o marido Manoel. Nunca se casou novamente, vindo a óbito no dia 19 de maio de 1990, aos oitenta e oito anos de idade.
Entre as mulheres, a Philomena resida na cidade de Bariri. Foi casada com Benedito Mota, já falecido, com quem teve nove filhos. Hoje somente cinco estão vivos (Neide, Rosângela, Rose, Nilson e Silvio). A Nelsina reside atualmente na cidade de Bauru. Foi casada com o Antenor, hoje também falecido. Juntos tiveram dez filhos, dos quais seis estão vivos e morando na mesma cidade da mãe (Cleusa, Toninho, Silvana, Claudemir, Irineu, e Silvio). Elza casou-se com o José e atualmente moram e Bocaina, junto com o único filho, José Reinaldo. A quarta filha, Alice, conhecida com Nega, casou-se com o Elisiário, já falecido. Reside em Bauru. Teve oito filhos (Roberto, José, Vilson ...).
Entre os Homens, o Benedito, viveu os seus últimos anos na cidade de Mauá, grande São Paulo, e junto com um primo Lázaro, filho do Ernesto Baylão, na década de 1980, tentaram reaver a posse das terras do avô, localizada no Bairro Santo Antonio, em Bariri.Terra esta grilada do avô Afonso, por fazendeiros da localidade, em época de coronelismo. Faleceu sem conquistar a herança reclamada. Apesar de provar a existência da herança, a lei de uso capião dificultou a retomada da posse. Antes de terminar sua luta, veio a falecer. Deixou viúva a Sueli, com quem teve uma filha, a Alice Baylão.
2 comentários:
Boa noite ....me chamo Ronaldo Henrique Bailão sou de Abaetetuba Pará e toda a família da minha mãe e bailão e aqui em Abaetetuba só tem bailão a nossa família ....gostaria d saber mais meu zap (91) 989288365
Entra em contato com o watts (14)981285917 Antonio sou esposa dele Maria Rosa
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